terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ter filhos hoje: uma nova realidade


Introdução

A população brasileira atual é de 183,9 milhões de habitantes (dados do IBGE – dezembro de 2007). Segundo as estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes. A população brasileira distruibui-se pelas regiões da seguinte forma: Sudeste (77,8 milhões), Nordeste (51,5 milhões), Sul (26,7 milhões), Norte (14,6 milhões).

Taxa de Natalidade e de Mortalidade

Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.

A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).

A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.


Mortalidade Infantil

Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil.

Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas condições de higiene (saneamento básico), uso de água tratada, utilização de recursos médicos mais avançados, etc.


O que faz o índice da mortalidade diminuir?

Embora os motivos dessa profunda alteração sejam os mesmos para o mundo todo, é importante destacar que essa melhora no Brasil foi obtida graças ao desenvolvimento pelo qual o país passou.
De qualquer modo, mesmo apresentando condições mais adequadas de saúde e higiene, os números referentes à mortalidade infantil (que têm caído ano a ano) ainda não se encontram em um patamar aceitável.
A diminuição da mortalidade infantil está ligada, entre outros fatores, ao aumento do número de brasileiros que passaram a viver em cidades. Nas últimas décadas, nas cidades, há, por exemplo, maior acesso à assistência médica, inclusive pública. As populações mais carentes têm sido beneficiadas pela criação de órgãos públicos que fornecem assistência médica gratuita, como os postos de saúde municipais ou o Sistema Único de Saúde (SUS), organizado pelo Governo Federal.

Outros dados da População brasileira

- Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 *
- Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31 *
- Taxa de fecundidade total: 2,29 *
- Estados mais populosos: São Paulo (39,8 milhões), Minas Gerais (19,2 milhões), Rio de Janeiro (15,4 milhoes), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,5 milhões). **
- Estados menos populosos: Roraima (396, 7 mil), Amapá (587,3 mil) e Acre (655,3 mil). **
- Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (178,3 mil).**
- Cidade mais populosa: São Paulo-SP (10,9 milhões). **
- Proporção dos sexos: 99,6 homens em cada 100 mulheres. **

Fonte: IBGE * 2005 , ** 2007

A mortalidade no mundo



























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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alergias


Os tipos alérgenos

Introdução

De forma simples e didática, podemos descrever a reação alérgica como uma resposta exagerada do organismo a um determinado antígeno (alérgeno).

Informações

Entre os alérgenos mais comuns encontram-se os alimentares como: amendoins, leite, ovos, alguns frutos do mar como os crustáceos, glúten, entre outros. Há ainda aqueles presentes em antibióticos (penicilina, tetraciclina), em algumas vacinas, em venenos (de abelha, vespa, cobra), substâncias químicas, etc.

Uma pessoa que tem alergia é exageradamente reativa a uma substância que, geralmente, é bem tolerada pela maior parte das pessoas.

Todas as reações alérgicas provocam algum tipo de dano aos tecidos. Tais reações ocorrem, em sua maior parte, poucos minutos após a exposição a um alérgeno. Por exemplo, um indivíduo com rinite alérgica, terá seu quadro exacerbado ou agravado minutos após ter se exposto a ambientes com acúmulo de poeira, poluição, fungos, etc.

Além das reações imediatas, citadas acima, há também aquelas conhecidas como: Reações de hipersensibilidade tardia. Estas, são assim chamadas, por se manifestarem geralmente de 12 a 72 horas após a exposição a uma alérgeno.

Como evitar os alérginos da poeira

Usar panos úmidos ao limpar a casa; Não deixar os bichos de pelúcia muito perto, pois eles acumulam muita poeira;
Lavar lençóis, travesseiros, almofadas, carpetes e tapetes semanalmente;
Usar capas em colchões, almofadas e travesseiros;

Mantendo a boa saúde

Evitar as doenças e os acidentes é tão importante quanto poder tratá-los quando eles ocorrerem. Podem ser necessários profissionais da saúde especializados ou tratamento hospitalar para doenças graves, mas a prevenção deve começar em casa. Existem muitas maneiras simples de ajudar a sua família a manter a boa saúde.

As pessoas podem se recuperar de muitas doenças comuns sozinhas, sem a necessidade de remédios. Para ajudar uma pessoa a combater ou se recuperar de uma doença, geralmente tudo que é preciso é a boa higiene, muito repouso, uma boa nutrição e água potável suficiente. Muitas doenças são causadas pela falta de higiene e podem ser prevenidas tomando-se somente água potável, fazendo-se com que todos lavem as mãos e tomando-se cuidado no preparo e na armazenagem dos alimentos.

Lavar as mãos

Enxaguar as mãos só com água não é suficiente para a boa saúde e para prevenir as doenças. Ambas as mãos devem ser esfregadas com sabão ou cinzas e enxaguadas com água corrente para eliminar os germes.

As mãos devem ser lavadas freqüentemente, principalmente depois de ir ao banheiro e antes de comer.

Preparo dos alimentos

Garantir que todos os membros da família tenham o suficiente para comer e que os alimentos sejam nutritivos, é vital para manter a boa saúde.

A maneira como os alimentos são armazenados e preparados também é importante para prevenir as doenças.

Lave bem as mãos com água e sabão antes de preparar os alimentos.
Assegure-se de que todas as panelas, pratos, facas e utensílios usados para preparar os alimentos estejam limpos.
Mantenha as carnes e peixes crus longe dos alimentos cozidos.
Cozinhe as carnes por completo antes de comê-las.
Sirva alimentos frescos. Não espere muito para comer os alimentos cozidos. O leite, o peixe, a carne cozida e o arroz cozido estragam rapidamente. Se requentar algum alimento cozido, assegure-se de ele seja requentado por completo.
As moscas transmitem doenças, assim, cubra sempre os alimentos para mantê-las afastadas.

Água potável

A água potável é vital para a saúde. Uma forma de garantir que a água seja segura para beber é fervendo-a. Ferver a água mata os germes que causam a diarréia e tornam a água potável. Se o combustível for escasso, é possível purificar a água com a luz do sol.

Depois que a água tiver sido tratada, ela deve ser mantida limpa. Se a água para beber for armazenada, certifique-se de que os recipientes estejam limpos e sejam cobertos com tampas para evitar as moscas e o pó. Não coloque as mãos na água. Ao invés disso, use uma caneca limpa de alça comprida ou uma concha para tirar a água do recipiente para beber.


Doenças emergentes

Doenças emergentes são aquelas que incidem em seres humanos, cuja ocorrência aumenta de forma severa em duas décadas. São também doenças que podem ameaçar a humanidade ou um conjunto de comunidades num futuro iminente.

São doenças que se espalham rapidamente e que aparecem em tempo recente num determinado local. As doenças emergentes surgem numa determinada área ocasionando graves problemas de saúde pública.

Os problemas causados por uma doença emergente pode ser de escala local, regional ou global. Elas são são resistentes a antibióticos e tratamento de quimioterapia.

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, ou a partir de animais, principalmente insetos, água e comida contaminada. Doenças emergentes surgidas entre os anos de 1940 e 2004, são analisadas atualmente por investigadores especializados. A revista Nature publicou um relatório desse estudo a respeito de 335 doenças emergentes.

A pesquisa permitiu a elaboração de mapas que indicam as regiões do mundo mais propícias a gerar a contaminação de novas doenças. O mapa viabiliza a previsão de futuras ameaças, considerando o aumento populacional e a diversidade da fauna, os cientistas identificam como ameaça um possível conflito entre fauna e crescimento demográfico.

Os cientistas acreditam que cerca de 60% das doenças emergentes são provenientes de doenças pertencentes aos animais e transmitidas ao homem (zoonoses), principalmente de animais selvagens. Na maioria dos casos, as regiões de maior risco de zoonoses estão no sudeste asiático, sub-continente indiano, delta do Niger e os Grandes Lagos Africanos.

Para prevenir surtos de doenças emergentes é necessário proteger as áreas ricas em biodiversidade. As alterações climáticas, na década de 90, foi uma das principais causas do surto de doenças vetoriais transmitidas pelos mosquitos. Outro problema é a concentração de recursos avançados de vigilância sobre esse tipo de doença nos países ricos e em desenvolvimento.

Como exemplo apresentamos quatro das doenças mais graves:

Ebola
A doença foi registrada pela primeira vez em 1976, e a descoberta do vírus em 1977. Casos em aborígenes africanos foram confirmados na Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão e Sudão. Leia mais: Ebola.

Hepatite C
Doença identificada em 1989, é o maior causador de hepatite pós – transfusional no mundo, com grande incidência de casos no Japão , EUA e leste da Europa .

Encefalite Espongiforme
Surgida em 1980, é uma doença emergente recente , uma nova variante do mal de de Creutzfeldt – Jakob , primeiramente descrita no Reino Unido em 1996 .

Haemophilus Influenza (H5N1 )
É um patógeno de pássaros, o vírus foi isolado de um caso humano pela primeira vez em 1997 . Foi contido no mesmo ano por precariedade em sua transmissão.

Doenças reemergentes



Doenças reemergentes são aquelas devidas ao reaparecimento ou, aumento do número de infecções por uma doença já conhecida, mas que, por ter vindo causando tão poucas infecções, já não estava sendo considerada um problema de saúde pública.

CÓLERA: A cólera reapareceu em países onde ela já havia previamente desaparecido a medida em que as condições de saneamento e alimentação se deterioraram. Em 1991, na América do Sul, mais de 390 mil casos foram notificados, sendo que por um século não se registravam casos de cólera.

DENGUE: A dengue se espalhou por vários países do sudeste asiático desde a década de 50 e reemergiu na América na década de 90, como consequência da deterioração do controle ao mosquito e a disseminação do vetor em áreas urbanas.

DIFTERIA: Reemergiu na Federação Russa e algumas outras repúblicas da antiga União Soviética em 1994 e culminou em 1995 com mais de 50.000 casos relatados. A reemergência está associada a um declínio dramático nos programas de imunização seguidos de uma “falência” nos serviços de saúde que se iniciou com o fim da URSS.

FEBRE RIFT VALLEY(RVF) : Doença caracterizada por febre e mialgia, mas em alguns casos progride para retinite, encefalite ou hemorragia. Seguindo uma anormal temporada chuvosa no Kenya e na Somália no fim de 1997 e início de 1998, RVF ocorreu em vastas áreas , causando febre hemorrágica e morte pela população humana. O severo grau desta doença se deve a muitos fatores, incluindo condições climáticas, mal nutrição e possivelmente, outras infecções.

FEBRE AMARELA: Exemplo de doença para a qual há várias vacinas mas, devido ao uso não generalizado para todas as áreas de risco, epidemias continuam a ocorrer. A ameaça da febre amarela está presente em 33 países africanos e 8 sul americanos. É comum em florestas tropicais onde o vírus sobrevive em macacos. As pessoas levam vírus para os vilarejos e a simples presença de um vetor espalha rapidamente a doença, que mata facilmente pessoas imuno-suprimidas.

TUBERCULOSE: A tuberculose se comporta como uma doença reemergente devido ao aumento gradativo de casos no passar dos últimos anos. Isto se dá devido ao processo de seleção responsável pela existência de cepas altamente resistentes a antibióticos. Além disso, o HIV contribui largamente para a manifestação da doença.



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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma viagem ao Egito Antigo

Introdução

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.


A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

Papiro

O que é, características, uso na história

Esta planta, da família das cyperaceas, é muito comum nas margens de rios da África. As folhas são longas e fibrosas, um pouco semelhantes às folhas de cana-de-açúcar.

No Egito Antigo, o papiro era encontrado nas margens do rio Nilo. Foi muito utilizado pelos egípcios para diversos propósitos. As folhas eram sobrepostas e trabalhadas para serem transformadas numa espécie de papel, conhecido pelo mesmo nome da planta. Este papel (papiro) era utilizado pelos escribas egípcios para escreverem textos e registrarem as contas do império. Vários rolos de papiro, contando a vida dos faraós, foram encontrados pelos arqueólogos nas pirâmides egípcias.

O papiro tinha outras funções no Egito Antigo. Os artesãos utilizavam a planta para a fabricação de cestos, redes e até mesmo pequenas embarcações (através da formação de feixes). Era também utilizado como alimento pelas pessoas mais pobres e também para alimentar o gado.

Até hoje os egípcios plantam e utilizam o papiro, porém podemos encontrar plantações desta planta em regiões do sul da Itália.

Mito de Osíris

Mumificação - Pesagem das Almas

Segundo a lenda, Osíris foi um bom governante do Egito. Seth, seu írmão, movido pela inveja e utilizando as suas artes maléficas, mandou assassiná-lo e cortá-lo em pedaços. A esposa de Osíris, Ísis, procurou os seus restos por todo o Egito e, com a ajuda de Néftis, embalsamou-o.

A maldade de Seth não ficou impune, uma vez que os Deuses, instigados por Hórus, filho de Osíris, o levaram a julgamento e o condenaram. Baseados nisso, os egípcios, inclusive o faraó, deviam submeter-se a este julgamento para poder gozar junto a Osíris de uma eternidade nos campos de Iaru (paraíso).

Embora as origens dessa crença remontem ao Antigo Império, segundo atestam alguns túmulos, as representações da psicostasia foram mais abundantes durante o Novo Império. Diodoro Sículo (século I a.C.) também fala de um tribunal a que se submetia a múmia antes de ser sepultada. Antes de chegar à Sala das Duas Verdades para o julgamento, o morto já se havia purificado mediante alguns rituais e para agradar aos deuses, oferecia-lhe flores de lótus, símbolo da criação e do renascimento, pois essas flores fecham-se à noite e abrem-se de dia.

Antes da Pesagem das Almas (Julgamento) ocorria a mumificação, que para os antigos egípcios era um ritual sagrado, para eles o corpo era constituído de diversas partes: o ba, ou alma, o ka, ou força vital, e o akh, ou força divina inspiradora da vida. Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo. A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danificá-los.

Primeiro extraíam o cérebro introduzindo um gancho no nariz, depois de terem partido o osso etmóide. A seguir; marcavam, com um pincel, uma linha no lado esquerdo do corpo, onde faziam um corte para extraír as vísceras. O coração, que devia controlar o corpo no Além, e os rins, aos quais o acesso era difícil ou por motivos ainda não revelados (descobertos), permaneciam dentro do morto. As vísceras eram lavadas com substâncias aromáticas e colocadas em Vasos Canopos (vasos ou urnas de pedra), representando divindades chamadas Filhos de Hórus, que protegiam as vísceras da destruíção. Eram quatro vasos, com tampas em forma de homem, de chacal, de falcão e de macaco. A partir da XXI dinastia, estes órgãos eram enfaixados e colocados dentro do corpo do morto.

Hieróglifos

No Egito Antigo a escrita mais usada era conhecida como escrita hieroglífica, pois era baseada em hieróglifos. Estes eram desenhos e símbolos que representavam idéias, conceitos e objetos. Os hieróglifos eram juntados, formando textos. Esta escrita era dominada, principalmente, pelos escribas.

Os egípcios escreviam, usando os hieróglifos, no papiro (espécie de papel feito de uma planta de mesmo nome) e também nas paredes de pirâmides, palácios e templos.

Estes hieróglifos são a principal fonte histórica para entendermos a história desta importante civilização antiga. Poucos egiptólogos (estudiosos do Egito Antigo) conseguem decifrar a escrita hieroglífica.

Maldição radioativa nos túmulos egípcios

Muitos acreditam que os faraós protegiam seus jazigos com maldições contra possíveis violadores de tumbas. A mais famosa mandinga do tempo das pirâmides é a que se atribui ao rei Tutancâmon, pelo fato de os arqueólogos que abriram seu sarcófago, em 1922, terem morrido de males não identificados. Lendas à parte, é certo que as necrópoles antigas do país estão amaldiçoadas, já que muitas delas foram erguidas com pedras contendo urânio radioativo. Um resíduo desse mineral, o gás radônio, também tóxico, vem sendo encontrado pela Agência de Energia Atômica egípcia em vários monumentos. "Especula-se que os egípcios conhecessem a radioatividade", diz o egiptólogo Antônio Brancaglion, da Universidade de São Paulo. "Mas é pouco provável que a tenham usado contra violadores de túmulos."

A formação do Egito

Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Segundo algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios. Todos esses pequenos agrupamentos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico, momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados.

O crescimento populacional e a expansão das atividades de caça, pesca e agricultura permitiu o surgimento de aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era dotado de uma concepção político-administrativa singular e tinha suas principais decisões tomadas por um chefe conhecido como nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre essas comunidades se acentuou, principalmente diante a necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a atividade agrícola.

Das simples aldeias, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a organização política dos egípcios se tornou mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, na posição norte, que abrangia o delta do Rio Nilo. Segundo o levantamento feito por algumas pesquisas, essa divisão política imposta por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C..

Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”), governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia. Com esse novo título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egito e tinha poderes para intervir em questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas.

Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade encarnada, descendente do deus-sol Amon-Rá e, ao mesmo tempo, encarnação de Hórus, o deus-falcão. Assumindo natureza teocrática, o governo de Menés transformou os chefes dos quarenta e dois nomos em funcionários públicos subordinados ao Estado. Além disso, as terras passaram a ser controladas por ele e a população foi obrigada a pagar imposto na forma de serviços e trabalhos compulsórios.

Com isso, a história política do Egito Antigo viveu um novo momento estabelecido a partir da formação deste império. Historicamente, o Império Egípcio é dividido em três períodos: Antigo Império (3200-2000 a.C.), período que vai da unificação político territorial, até a desmobilização do poder monárquico; o Médio Império (2000-1580 a.C.), compreendido entre a recomposição do poder centralizado e a invasão dos hicsos; e o Novo Império (1580 – 525 a.C.), iniciado pela expulsão dos hicsos indo até a invasão dos persas.

Surgimento do faraó

Desde 5000 a.C, o Egito era habitado por povos que viviam em clãs, chamados nomos. Estes nomos eram independentes uns dos outros, mas cooperavam entre si quando tinham problemas em comum. Essas relações evoluíram e levaram a formação de dois reinos independentes:

Reino do Baixo Egito --> união dos nomos do Norte
Reino do Alto Egito --> união dos nomos do Sul

Por volta de 3220 a.C., esses dois reinos foram unificados por Menés, que se tornou o primeiro faraó, o governante absoluto do Egito, considerado um verdadeiro Deus na Terra. O faraó usava uma coroa dupla para demonstrar que era o rei do Alto e Baixo Egito. Menés fundou, assim, a primeira dinastia de faraós, finalizando o período Pré-dinastico.

A construção da civilização egípcia

O barro formado depois das inundações também servia para fazer tijolos. Com isso, os egípcios conseguiram construir casas mais resistentes aos ventos do deserto do que as de madeira.
Para aproveitar os benefícios trazidos pelo Nilo, era necessário fazer obras (diques) que permitisem maior controle sobre as cheias do rio, além de construir canais de irrigação para levar água a lugares distantes. Foi aí que os nomarcas desempenharam papel decisivo, organizando a população na realização desse trabalho.
Alguns historiadores afirmam que foi a necessidade de controlar as cheias do Nilo que levou os nomos a se reunirem em reinos e, mais tarde, num Estado unificado.

O rio Nilo e a sobrevivência no Egito Antigo

O lugar onde os egípcios se estabeleceram não é um deserto comum. No meio da paisagem árida e quente, corre o rio Nilo, com mais de 6500 km de extensão.
O rio Nilo nasce no centro do território africano.
Pouco antes de desaguar no mar Mediterrâneo, o rio Nilo divide-se numa série de grandes canais, formando um delta.
Os grupos que se fixaram às margens do rio Nilo logo perceberam que, quase todos os anos, no período que corresponde aos meses do julho a outubro em nosso calendário o rio transbordava, inundando suas margens, e de novembro a março, voltava ao seu volume natural.

Faraó: Deus e Rei supremo

O faraó tinha tomar todas as decisões relativas ao reino: comandava os trabalhadores, criava leis, coordenava a defesa contra possíveis invasores, controlava as colheitas e a armazenagem dos grãos, mandava distribuir alimentos quando necessário, encomendava obras públicas e cuidava das finanças, adimistrando os impostos cobrados.

Será que o faraó fazia tudo sozinho?

Não, cada auxiliar do faraó tinha uma função. O mais importante deles era o vizir, seu homem de confiança. Ele supervisionava as grandes obras do Egito e auxiliava o faraó na administração do Império, dando-lhe conselhos e executando suas ordens.

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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ciências:doenças urbanas


Introdução

A vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco estão causando diversas doenças nos brasileiros. Advindos destes problemas, são mais comuns, nos grandes centros urbanos, doenças como o câncer, o diabetes e doenças do coração.

Enquanto isso, na zona rural e nas periferias das grandes cidades, aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias, em função das péssimas condições de higiene. A falta de água tratada e o deficiente sistema de esgoto nas regiões norte e nordeste do Brasil tem sido a causa de várias doenças, como, por exemplo: cólera, malária, diarréia e hanseníase.

Veja abaixo as principais doenças no Brasil :

Doenças do aparelho circulatório

Este tipo de doença faz parte do grupo que mais mata em nosso país. Podemos citar como exemplos: derrame, hipertensão e infarto. São doenças que se desenvolvem no corpo humano em função de componentes genéticos associados ao estilo de vida e hábitos de alimentação. O fumo, a bebida alcoólica, o estilo de vida sedentário e estressante estão como causas principais destes tipos de doenças. A alimentação com excesso de gorduras animais, carboidratos e sal também prejudicam o sistema circulatório e o coração, podendo provocar tais doenças.

Câncer

De acordo com os últimos dados, verificou-se que o câncer é a segunda doença que mais mata no Brasil. O câncer é causado por uma multiplicação excessiva de células em determinadas regiões do corpo. Se não tratados a tempo, podem se espalhar pelo corpo (metástase) e acometer vários órgãos, provocando a morte do paciente. Os tipos de câncer mais comuns são : câncer de pele, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de próstata entre outros. Há um fator genético no desenvolvimento do câncer, porém a alimentação e os hábitos de vida também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer. Fumantes, por exemplo, possuem uma maior probabilidade de desenvolverem o câncer de pulmão. O diagnóstico rápido e tratamentos com quimioterapia ainda são os recursos disponíveis mais usados no combate ao câncer.

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias mais comuns são: bronquite, asma e pneumonia. Atingem principalmente os habitantes dos grandes centros urbanos, que respiram um ar de péssima qualidade. O monóxido de carbono e o dióxido de carbono (gás carbônico) são gases resultantes da queima de combustíveis fósseis e são altamente prejudiciais ao sistema respiratório do ser humano. A inalação de gases poluentes pode provocar o aparecimento destes tipos de doenças.

Diabete

É uma doença causada por fatores genéticos e também por hábitos alimentares não adequados. A obesidade, por exemplo, pode desencadear a diabete. As pessoas que tem diabete precisa de cuidados rigorosos, pois correm o risco de terem problemas como : amputação de órgãos causados por necrose, cegueira, lesões renais etc. O acompanhamento das taxas de açúcar no sangue é fundamental para o paciente que tem diabete. O tratamento pode ser feito com dietas em casos mais simples ou com injeções de insulina, para casos mais graves.

Diabete e hipertensão

No Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), o Ministério da Saúde faz um alerta: a doença é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma epidemia mundial e, junto com a hipertensão, é a doença que mais mata no Brasil. É também a principal causa de internações por complicações como doença cardiovascular, diálise por insuficiência renal crônica e amputações de membros inferiores. Mas o diabetes pode ser evitado, com hábitos de vida saudáveis e alimentação adequada.

Acidente vascular cerebral

O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral que leva a uma redução do aporte de oxigênio às células cerebrais adjacentes ao local do dano com consequente morte dessas células; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início, e podendo progredir ao longo do tempo.

O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).

Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categorias:

O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de um vaso sangüíneo que interrompe o fluxo de sangue a uma região específica do cérebro, interferindo com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada, produzindo uma sintomatologia ou deficits característicos. Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.


No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia (sangramento) local, com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão intracraniana, edema (inchaço) cerebral, entre outros, levando a sinais nem sempre focais. Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.


Ataque cardíaco



Ataque cardíaco acontece quando o coração não recebe quantidade suficiente de oxigênio fazendo com que uma parte dele morra fazendo com que não funcione da maneira correta. A maior causa desse fato é a grande quantidade de gordura na parede das artérias formando placas que obstruem o vaso sanguíneo e impede o fluxo do sangue.

A maioria dos casos de ataque cardíaco se dá em pessoas com pressão alta, colesterol e tri glicerídeos elevados, diabetes, estresse, tabagismo e vida sedentária. Ocorre em pessoas com idade igual ou superior a 25 anos se manifestando de modo repentino e inesperado.

Os sintomas são dores no peito, no ombro, braço, barriga ou mandíbula, falta de ar, suores, náuseas, fraqueza, tonteira e palidez. Ao aparecer os sintomas, o médico deve ser imediatamente procurado, sendo uma doença de fácil diagnóstico, o indivíduo será submetido a um eletrocardiograma para confirmação do diagnóstico médico.

O primeiro passo para o tratamento é desentupir e dilatar a artéria obstruída e diminuir a dor do paciente. Para prevenir é necessário se adaptar em algumas mudanças na rotina diária como fazer exercícios, reduzir a taxa de colesterol, controlar a diabete e a pressão, abandonar o tabaco, mudar hábitos alimentares e usar corretamente a medicação se indicada pelo médico.


Gastrite

A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.

• Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse microorganismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.

• Aspirina: o uso de aspirina e de outros antiinflamatórios não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período também pode levar a gastrite.

• Álcool: pode levar à inflamação e dano gástrico quando consumido em grandes quantidades e por longos períodos.

• Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações, entretanto, pode haver produção de anticorpos contra as próprias células do organismo, levando a vários tipos de doenças (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, diabetes mellitus tipo 1). Na gastrite auto-imune, os anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção de várias substâncias importantes. O câncer de estômago também pode ocorrer a longo prazo.

• Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por outras bactérias que não o H. pylori, como por exemplo a bactéria da tuberculose e a da sífilis; pode também ser causada por vírus, fungos e outros parasitas.

• Formas incomuns: são causas mais raras. Temos as gastrites linfocítica e eosinofílica; a gastrite granulomatosa isolada; e a gastrite associada a outras doenças como a sarcoidose e a doença de Crohn.

• A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimados.


Obesidade



Os problemas com o aumento do peso há muito deixaram de ser dramas pessoais para poucos, para se tornarem o maior problema de saúde pública mundial. Cada vez mais gordas, as populações urbanas e rurais têm na obesidade o maior vilão da vida moderna. Além do sedentarismo, incentivado pela tecnologia que nos deixa sempre mais "preguiçosos", a péssima alimentação baseada em produtos industrializados como o fast-food tem aumentado casos de doenças crônicas decorrentes do excesso de peso.




Evolução tecnológica e sedentarismo a favor da obesidade
A tecnologia também parece jogar contra. À medida em que evoluímos e compramos um carro, que utilizamos vários tipos de controle remoto, que utilizamos elevadores, escadas rolantes e botões que abrem e fecham os mais variados dispositivos que necessitamos, passamos a queimar muito menos calorias. Assim, o sedentarismo parece ser um fator muito importante no avanço da obesidade. “Apesar de existirem vários fatores aliados ao sedentarismo, determinando o aumento progressivo do peso das pessoas do mundo todo, são os novos hábitos alimentares os grandes vilões. Não há dúvida de que engordamos porque comemos muito mais calorias do que gastamos, muitas vezes, em pequenos volumes de alimentos densamente calóricos, outras vezes, gran
des porções de alimentos lights ou diets, que consumidos em grandes volumes, têm o mesmo efeito dos anteriores”, defende a endocrinologista Ellen Simone Paiva.
Ao avaliar as mudanças alimentares que podem estar relacionadas com o aumento de peso no mundo, o Dr Popkin descreveu, com grande propriedade, algumas delas:


Aumento no consumo de açúcar nos últimos 30-40 anos;


Aumento no consumo dos óleos vegetais;


Aumento do consumo de laticínios;


Aumento no consumo de alimentos processados e carboidratos refinados;


Redução do consumo de frutas e vegetais;


Aumento do consumo de lanches;


Consolidação dos supermercados como locais de compra de alimentos, onde as famílias consomem preferencialmente alimentos industrializados.




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