terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pragas agrícolas e controle biológico


Pragas agrícolas

Umas das pragas de lavoura mais conhecidas são os insetos -pragas. Alguns deles:

Os gafanhotos

A lagarta das mariposas

A lagarta da broca-da-cana-de-açúcar

A larva de besouro

O percevejo-da-soja

As lagartas de borboletas

A população desses insetos-praga é controlada pelos seus predadores naturais (pássaros, pequenos mamíferos e até outros insetos). Mas, com a destruição das florestas e campos naturais para a lavoura, esses pedadores desaparecem, e os insetos-pragas podem se instalar a plantação e se alimentarem à vontade. Com muito alimento disponível, a tendêndia é a população desses insetos-pragas aumentar, causando, algumas vezes, a destruição completa da lavoura.

Pesticidas

Os agricultores costumam pulverizar a plantação com pesticidas, que são substâncias (geralmente venenos) que combatem pragas. Na maioria das vezes, os pesticidas são bem eficazes e livram a lavoura das pragas. No entanto, alguns incovenientes:

por serem venenos, os pesticidas podem chegar à mesa dos consumidores nas cascas de frutas e folhas de verduras, por exemplo, e, aos poucos, ir contaminando quem os consomem, gerando problemas de saúde;

os agricultores que lidam diretamente com os pesticidas estão sujeitos à contaminação direta (pela respiração ou pelo contato com a pele), caso não observem as normas de segurança para aplicação do produto;

os custos da aplicação dos pesticidas são altos e encarecem o valor do produto final.

Transgênicos

Há outras alternativas ao uso dos pesticidas.Uma delas é o cultivo das chamadas plantas transgênicas.Trata-se de plantas que foram alteradas pelo ser humano para produzir, por exemplo, substâncias que funcionam como pesticidas para as pragas que as ingerem.

O uso de plantas trangênicas, como a soja, o milho ou o algodão, é ainda muito debatido no Brasil e no mundo, já existindo inclusive algumas leis a respeito em vigor.O fato é que o cultivo dessas plantas é polêmico.

Controle biológico(vantagens)

O controle biológico é uma estratégia importante para agricultores e consumidores.
1 - Bom para os consumidores, que podem consumir produtos sem substâncias tóxicas;
2- Bom para os agricultores, que gastam menos com a aplicação de venenos;
3- Bom para a natureza, que sofre menos com a contaminação.

Perigo do controle biológico
Mas há riscos em se fazer o controle biológico. Se não houver um estudo muito cuidadoso, a espécie introduzida para controlar uma praga pode, ela própria, tornar-se uma praga.

Manejo e controle das pragas

Muitas vezes apenas o controle biológico não consegue diminuir o crescimento das pragas agrícolas, e o tratamento químico excessivo pode gerar pragas resistentes, além de poluição do ambiente e comprometimento da saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores.

Hoje, há um concenso entre os pesquisadores de que, em certos casos, o uso mínimo de agrotóxicos, associado ao controle biológico, é a alternativa mais recomendável. Esse controle associado chama-se manejo integrado de pragas.

Fonte: Caderno Anglo

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Brasil Multicultural


Raças

O conceito é discutível. Boa parte dos cientistas não aceita falar em raças no caso do homem. Entretanto, há diferenças observáveis entre os humanos que são usualmente denominadas como diferenças raciais. Um dos fatores mais importantes para a formação da raça é seu isolamento geográfico. Um grupo que ficar distante do outro e não puder ter contatos, desenvolve características genéticas diferentes que permitem que ele se adapte melhor a uma determinada região. São divididas em 3 grandes grupos: negróides, caucasiano, e mongolóides. O nome caucasiano é uma referência á região de cáucaso na URSS, onde se acredita que o primeiro grupo tenha habitado. Os asiáticos formam os mongolóides. É provável que se estabeleceram em regiões de baixa temperatura. Os índios americanos são um subgrupo, daí os olhos empapuçados, cuja camada de gordura os protegem contra o frio. O homem teria entrado na América há 30 mil anos, por onde hoje é o Alasca.
Etnias

Definição

O conceito etnia deriva do grego ethnos, cujo significado é povo. A etnia representa a consciência de um grupo de pessoas que se diferencia dos outros. Esta diferenciação ocorre em função de aspectos culturais, históricos, linguísticos, raciais, artísticos e religiosos.

A etnia não é um conceito fixo, podendo mudar com o passar do tempo. O aumento populacional e o contato de um povo com outros (miscigenação cultural) pode provocar mudanças numa determinada etnia.

Geralmente usamos o termo etnia para nos referirmos à grupos indígenas ou de nativos. Porém, o termo etnia pode ser usado para designar diversos grupos étnicos existentes no mundo.

A ciência que estuda as etnias é conhecida como etnologia

O que é cultura

Definição

Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.

Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura.

Multiculturalidade

Vive-se atualmente o contexto do mundo globalizado, a era da informação. Dentro desta realidade tem-se que o mundo é multicultural. O que, afinal, vem a ser multiculturalismo?

O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc, posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.

No Brasil, o convívio multicultural não deveria representar uma dificuldade, afinal, a sociedade brasileira resulta da mistura de raças – negra, branca, índia – cada uma com seus costumes, seus valores, seu modo de vida, e da adaptação dessas culturas umas às outras, numa “quase reciprocidade cultural”. Dessa mistura é que surge um indivíduo que não é branco nem índio, que tampouco é negro, mas que é simplesmente brasileiro. Filhos desse hibridismo e tendo como característica marcante o fato de abrigar diversas culturas, nós, brasileiros, deveríamos lidar facilmente com as diferenças. Mas não é exatamente isso o que ocorre.

Sendo as culturas produto de determinados contextos sociais, se determinada cultura é posta em contato com outra, necessariamente, sob pena de ser sufocada, uma delas se adaptará à outra. Tal exigência de adaptação às necessidades sociais não é especificidade do mundo globalizado. Historicamente tem se dado este confronto necessário entre culturas diferentes. Adaptar-se é, enfim, sobreviver. A adaptação das culturas é algo próprio de cada momento, uma vez que a sociedade se transforma conforme se constrói a História. Cada sociedade busca para si aquilo de que necessita em dado momento. Assim, se determinada cultura não lhe serve, então, deverá adaptar-se ou desaparecerá.

As sociedades contemporâneas, nas quais é preciso diferenciação dos indivíduos para que se identifiquem enquanto seres humanos e enquanto membros de determinado contexto social, e, sobretudo, diante das possibilidades postas pela globalização, o conflito de culturas é inevitável e necessário. A globalização cada vez mais aproxima grupos de culturas diferentes. Assim, a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates. Um grande desafio frente colocado por essa realidade é que se pretende o igual, mas ao mesmo tempo, exige-se o diferente.

Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, é preciso que se reconheça e se respeite as diferenças próprias de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser diferentes.

Atualmente a escola, por se configurar como espaço legítimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade – cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro.

Preconceito racial

O preconceito racial é o que mais se abrange em todo o mundo, pois as pessoas julgam as demais por causa de sua cor, ou melhor, raça. Antigamente, era comum ver-se negros africanos acompanhados de belas louras nórdicas ou de outras partes da Europa. Não existia o menor preconceito entre esses casais nem em relação a eles. Para os brasileiros, porém, era algo inédito e escandaloso; faziam-se piadas insinuando que o sucesso dos negros se devia ao fato de que eram muito bem dotados anatomicamente para o sexo. Uma visão preconceituosa típica, que procurava desqualificar o negro e que escondia, às vezes, uma boa dose de inveja.

Preconceito cultural


Preconceito cultural é uma conduta que vem se disseminando entre as mais diversas camadas sociais. Consiste na discriminação de uma pessoa pela sua origem ou mesmo por associações pejorativas e, na aceitação, por parte de outros, de uma visão deturpada de determinada cultura.

Por constituir-se num grave problema, o preconceito cultural vem sendo abordado como crime. Nesse sentido, tem-se como exemplo o deputado Maurício Rabelo, que objetiva combater esse tipo de preconceito: “Para erradicar o preconceito cultural existente no país, o parlamentar propôs uma mudança no Código Penal, incluindo como passível de punição qualquer discriminação envolvendo a cultura ou os valores culturais.”

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