terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Humanidade e a Natureza

O que tiramos da natureza





É da natureza que o homem retira as matérias-primas, como o ferro e a madeira utilizados na produção de inúmeras mercadorias. Isso provoca algumas alterações no espaço natural.
O tempo de recuperação da natureza depende do recurso que dela foi retirado. Certas espécies de árvores, por exemplo, em apenas dez anos já estão adultas; o petróleo demorou milhões de anos para se formar e por isso sua reposição é praticamente impossivel.
Durante bastante tempo, as pessoas pensaram que a natureza era inesgotável e que poderia ser explorada indefinidamente. Foi assim nas planícies norte-americanas, onde a caça desenfreada extinguiu o bisão, um animal semelhante ao búfalo. O mesmo aconteceu na Mata Atlântica brasileira, onde a exploração excessiva acabou com as madeiras de lei e o pau-brasil.
Esse problema agravou com o aumento do número de habitantesdo mundo e com a elevação do consumo de mercadorias. A recuperação da natureza não é suficientemente rápida para atender a todas as necessidades humanas.
Como esse processo não para, torna-se impossível encontrar soluçõesfáceis que desacelerem a deterioração dos recursos naturais em todo o mundo. Além disso, diferentes estudos mostram que, nas próximas décadas, os problemas alimentares da população vão crescer, e a escassez de água potável se tornará comum, devido ao aumento populacional.
É perfeitamente possível essa parceria homem-natureza, pois sabemos desde sempre que é da natureza que vem todos os recursos para a nossa vida. Mas o homem na grande maioria das vezes não respeita o ambiente em que vive e tira da natureza mais o que precisa, mais do que pode consumir.



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Formadores da população brasileira: os negros


As condições de vida dos negros no Brasil

Após 110 anos da libertação, os negros brasileiros continuam lutando pela liberdade e cidadania. Depois da África, o Brasil é o país que concentra a maior população negra do mundo e também onde os negros permanecem ocupando a mais baixa localização na pirâmide social

O termo exclusão é o que mais fielmente traduz a condição em que se encontra o povo negro no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, experimentou-se, em escala mundial, uma brutal concentração de renda e de poder. As elites põem em prática projetos conservadores, que recolocam o racismo na ordem do dia - quer seja através da rearticulação e do avanço da direita nos países europeus, quer através do desmonte de políticas sociais antes destinadas aos segmentos marginalizados da população.
Na África morreram, no ano passado, cerca de meio milhão de pessoas por doenças pulmonares, além das mortes provocadas pela fome, guerra e epidemias. No Brasil, é a parcela negra da população a mais duramente atingida pelo desmonte das políticas sociais e de saúde, pelos sistemas de controle populacional, pelo desemprego crônico, pela fome e a violência do latifúndio, do aparato policial e dos grupos de extermínio. É negra a maioria de crianças que vivem nas ruas e de jovens assassinados nos centros urbanos.

Dados assustadores

Dados referentes nos Indicadores Sociais Mínimos do IBGE de 1996 mostraram que a taxa de mortalidade entre crianças negras e pardas no Brasil é dois terços superior à da população branca da mesma idade. Em outras palavras, até os 5 anos, elas têm 67% mais chances de morrer do que uma criança branca. O índice de mortalidade de crianças brasileiras pardas e negras de até 5 anos de idade é de 76 para cada mil nascida vivas. Entre as brancas, a taxa cai para 46 mortes em cada mil.
Também entre os adultos, os homens e mulheres negros estão em condições de maior desigualdade em nosso país. Dados do último censo realizado pelo IBGE em 1990, revelam que entre os brasileiros que contavam com carteira assinada, 58% eram brancos e 41% negros (34% considerados pardos mais 7% considerados negros). De cada 100 empregados, 51% sobreviviam com salário mínimo. Do total de trabalhadores que ganhavam um salário mínimo, 79% eram negros. A inserção no mercado de trabalho é precoce: as crianças brancas de 10 a 14 anos somam 14,9% e as negras 20,5%.
Na área educacional, em 1997, segundo o IBGE, 18% da população brasileira é analfabeta, sendo que entre os negros este percentual sobe para 35,5%, enquanto na população branca é de 15%. No outro extremo, 4,2% dos brancos e apenas 1,4% dos negros haviam alcançado o ensino superior. Em todos os níveis educacionais, a participação do segmento branco é nitidamente superior à do segmento negro. Essa desigualdade reflete-se no acesso ao emprego, aos serviços, aos direitos mínimos de cidadania e na participação no poder, além do aspecto ideológico, marcado pelos preconceitos e estereótipos.
Para exemplificar melhor esse fato, segundo os dados do IBGE de 1997, a média salarial da população branca no país foi de 600 reais por mês, já a média da população negra foi de 300 reais.
O conhecimento sobre as desigualdades raciais, que nos leva à constatação de que um trabalhador negro com formação universitária recebe o equivalente à metade do salário de um trabalhador branco com igual qualificação, comprova a teoria de que a discussão sobre a problemática racial não pode estar dissociada da luta pela igualdade de classes, principalmente porque muitos dos trabalhadores são negros.

Negros e violência

O professor Sérgio Adorno, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, há vinte anos vem pesquisando processos na justiça de São Paulo. Entre 1984 a 1988, num fórum de um bairro popular de São Paulo, a Penha, constatou que os negros que representavam 24% da população, participavam com 48% das condenações. Os nordestinos, que são em torno de 18% da população, respondiam por 27% das condenações. Cerca de 5% da população são aqueles cidadãos sem profissão, os chamados biscateiros, que a "justiça" chama de pessoas com "ocupação mal definida". De cada 100 condenados, 35 estavam nessa situação. Outro dado está na população carcerária do Brasil. O último levantamento do Ministério da Justiça indica que cerca de 65% da massa carcerária é de negros e 95% são pobres.
O professor Adorno analisou 500 processos criminais da Cidade de São Paulo, em 1990, e constatou que a maior parte dos réus, 38%, foi condenada por roubo qualificado, em que se usam meios violentos. Os negros são presos em fragrante com mais freqüência que os brancos, na proporção de 58% contra 46%. Isso sugere que recebem uma maior vigilância por parte da polícia. Constatou ainda que 27% dos brancos respondem ao processo em liberdade, enquanto só 15% dos negros conseguem esse benefício. Apenas 25% dos negros levam testemunha de defesa ao tribunal, que é uma prova muito importante, enquanto 42% dos brancos apresentam esse tipo de prova.
É fácil concluir dessa pesquisa do professor da USP que a questão racial tem mais peso do que a financeira. Os negros podem usar exatamente os mesmos direitos de um branco e ainda assim o resultado não será igual. 27% dos negros que contratam, segundo a pesquisa, são absolvidos; no caso dos brancos, a taxa de absolvição chega a 60%.
As condições em que os negros exercem sua cidadania precisam ser reconhecidas por todos como anômalas. Cálculos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 1989, indicam que 44,2% da população brasileira, ou mais de 65 milhões de pessoas, são "pretos" ou "pardos" . No entanto, nas esferas de influência e de poder, a presença negra é restrita, para não dizer nula.
Apesar de o Brasil ter 65 milhões de negros há muitas injustiças contra eles como estamos vendo. Os negros são a maioria dos analfabetos, dos menores salários, nas prisões, nas favelas e nos subempregos e são minoria nas faculdades, entre os empresários, os heróis reconhecidos, os governantes, os bispos, generais, almirantes, brigadeiros e na mídia. Para corroborar essa afirmação, podemos citar Salvador, onde cerca de 60% da população é negra, mas quase não há negros na administração municipal.

A origem dos negros brasileiros

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

Influência negra na cultura

O samba


Gênero musical binário, que representa a própria identidade musical brasileira. De nítida influência africana, o samba nasceu nas casas de baianas que emigraram para o Rio de Janeiro no princípio do século. O primeiro samba gravado foi Pelo telefone, de autoria de Donga e Mauro de Almeida, em 1917. Inicialmente vinculado ao carnaval, com o passar do tempo o samba ganhou espaço próprio. A consolidação de seu estilo verifica-se no final dos anos 20, quando desponta a geração do Estácio, fundadora da primeira escola de samba. Grande tronco da MPB, o samba gerou derivados, como o samba-canção, o samba-de-breque, o samba-enredo e, inclusive, a bossa nova.

Capoeira

A capoeira é uma dança de luta, ritualizada e estilizada, que tem sua própria música e é praticada principalmente na cidade de Salvador, estado da Bahia. É uma das expressões características da dança e das artes marciais brasileiras. Evoluiu a partir de um estilo de luta originário de Angola. Nos primeiros anos da escravidão havia lutas permanentes entre os negros e quando o senhor de escravos as descobria, castigava ambos os bandos envolvidos. Os escravos consideravam essa atitude injusta e criavam "cortinas de fumaça" por meio da música e das canções, para esconder as verdadeiras brigas. Ao longo dos anos, essa prática foi sendo refinada até se converter em um esporte sumamente atlético, no qual dois participantes desfecham golpes entre si, usando apenas as pernas, pés calcanhares e cabeças, sem utilizar as mãos. Os lutadores deslizam com grande rapidez pelo solo fazendo estrelas e dando espécies de cambalhotas. O conjunto musical que acompanha a capoeira inclui o berimbau, um tipo de instrumento de madeira em forma de arco, com uma corda metálica que vai de uma extremidade à outra. Na extremidade inferior do berimbau há uma cabaça pintada, que funciona como caixa de som. O músico sacode o arco e, enquanto ressoam as sementes da cabaça, toca a corda tensa com uma moeda de cobre para produzir um tipo de som único, parecido com um gemido.

Candomblé

Festa religiosa dos negros jeje-nagôs na Bahia, mantida pelos seus descendentes e mestiços, é um culto africano introduzido no Brasil pelos escravos. Algumas de suas divindades são: Xangô, Oxum, Oxumaré e Iemanjá, representando esta, por si só, um verdadeiro culto.

As cerimônias religiosas do Candomblé, são realizadas de um modo geral em terreiros, que são locais especialmente destinados para esse fim, e recebem os seguintes nomes: Macumba no Rio de Janeiro, Xangô em Alagoas e Pernambuco. As cerimônias são dirigidas pela mãe-de-santo, ou pai-de-santo. Cada orixá tem uma aparência especial e determinadas preferências. O toque de atabaque, uma expécie de tambor e a dança, individualizam um determinado orixá. Os orixás são divindades, santos do candomblé, cada pessoa é protegida por um dos orixás e pode ser possuída por ele, quando, então ela se transforma em cavalos de santo.

Pratos

No Nordeste a marca africana é profunda, sobretudo na Bahia, em pratos como vatapá, caruru, efó, acarajé e bobó, com largo uso de azeite-de-dendê, leite de coco e pimenta. São ainda dessa região a carne-de-sol, o feijão-de-corda, o arroz-de-cuxá, as frigideiras de peixe e a carne-seca com abóbora, sempre acompanhados de muita farinha de mandioca. A feijoada carioca, de origem negra, é o mais tipicamente brasileiro dos pratos.

A miscigenação

A miscigenação com os negros, comum na época, de origem aos mulatos.
Os europeus, embora dominassem a economia, eram minoria no país.
Segundo o IBGE, cercade metade dos brasileiros é descendentes de negros e mestiços. Mas há, na verdade, muito mais negros e mestiços do que essa estatística aponta. Com ajuda dos estudos genéticos modernos, provou-se que a miscigenação entre os povos que formaram a população brasileira foi mais intensa do que se imaginava, mesmo que isso não apareça, por exemplo, nos traços do rosto, no tipo de cabelo ou na cor da pele.

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

O nascimento da Astronomia



Astronomia - Definição

Ciência que estuda os corpos celestes, sua estrutura física, origens, posições e movimentos, uma das ciências mais antigas da humanidade surge simultaneamente na China, Índia, Mesopotâmia e Egito entre 5000 a.C e 3000 a.C. Esses povos já observavam e registravam os movimentos dos corpos celestes a fim de estabelecer um calendário ordenado para regular suas atividades cotidianas.

Origens - Os povos da Mesopotâmia são os primeiros a definir os conceitos de dia, mês e ano. Organizam os primeiros calendários, diferenciam os planetas das estrelas e desenvolvem métodos matemáticos para calcular os movimentos dos planetas e da Lua.

A partir do século IV a.C., com o surgimento da civilização grega, a astronomia ganha caráter mais científico, principalmente com o desenvolvimento da matemática e da física. Os gregos são os primeiros a afirmar que a Terra é esférica e realiza o movimento de rotação em torno do Sol, admitindo o heliocentrismo 15 séculos antes de Nicolau Copérnico. Entretanto, o conhecimento astronômico da Antiguidade é sintetizado na obra Almagesto, do grego Claudio Ptolomeu (90?-168?), que defende o geocentrismo (a Terra é o centro do Universo). Escritas no século II a.C., as idéias do livro são aceitas por mais de um milênio.

Nascimento da Astronomia

A agricultura é uma das mais antigas das mais diversas maneiras que o ser humano intervém no planeta Terra. Desde o início dessa prática, o homem aprendeu que o sucesso das colheitas depende do entendimento de alguns ciclos do planeta, como as estações do ano. Esses ciclos são marcados por alteração do clima e ocorrem porque nosso planeta, que faz parte do Sistema Solar, orbita o Sol.
Povos da Antiquidade que habitavam regiões mais frias, sabiam que deviam plantar na primavera, pois, se demorassem, a chegada do inverno poderia matar as plantas antes da colheita. Já viviam em regiões mais quentes aproveitavam para plantar na estação das chuvas, que ocorrem quase sempre no verão.
A observação dos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas permitiu esses povos calcular a melhor época para plantar e colher. Os egípcios, por exemplo, sabiam que o aparecimento no céu
da estrela Sírius, imediatamente após o nascer do Sol, anunciava o início das cheias do rio Nilo. Nascia assim o ramo da ciência chamado Astronomia.

Introdução

O ser humano sempre buscou compreender o funcionamento do Universo. Desde a Antiguidade, os povos observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas foram transformados em deuses. Muitas lendas contam a origem destes astros e delegam poderes especiais a eles. Mas foi somente durante o Renascimento Científico ( séculos XV e XVI ) que o homem passou a ter uma visão mais detalhada e significativa do Universo.


Abaixo um breve histórico da evolução dos conhecimentos sobre astronomia.

750 a.C. - Os egípcios começam a utilizar o movimento do sol para contar o tempo. Surgem os primeiros relógios de Sol.
600 a.C. - O pesquisador grego Tales de Mileto calcula e consegue prever a chegada de um eclipse.
350 a.C. - O matemático grego Eudoxo de Cnidos elabora o primeiro mapa astronômico.
240 a.C. - O grego Eratóstenes faz o primeiro cálculo da circunferência do planeta Terra e chega a conclusão que está distância é de 39.690 km.
140 - Claudius Ptolomeu, pesquisador grego, elabora o primeiro modelo do universo: a Terra ficaria no centro e os planetas e estrelas girariam em torno dela.
1054 - Na China, observadores de estrelas relatam, pela primeira vez, a morte de uma estrela na constelação de Touro.
1304 - O pintor renascentista italiano Giotto faz uma pintura retratando um cometa.
1472 - O astrônomo alemão Johann Müller elabora, com detalhes, estudos sobre a órbita de um cometa.
1543 - Nicolau Copérnico, astrônomo polonês, desenvolve estudos provando a teoria do heliocentrismo. De acordo com ela, todos os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol. Esta tese é apresentada no livro Sobre a Revolução dos Corpos Celestes. Embora não aceita pela Igreja Católica, a teoria passar ser um referencial nas pesquisas astronômicas, pois derruba a visão de Ptolomeu sobre o Universo.
1610 - O italiano Galileu Galilei desenvolve um instrumento parecido com um telescópio para observar os astros.
1845 - O irlandês William Parsons elabora o maior telescópio de sua época e descobre as primeiras galáxias espirais.
1851 - O físico francês Jean-Bernard-Leon Foucault comprova o movimento de rotação do planeta Terra.
1862 - O físico sueco Anders Jonas Angströn descobre que o Sol contém hidrogênio em sua composição.
1929 - O astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobre que as galáxias afastam-se uma das outras. É a semente para a Teoria do Big Bang, a explosão inicial que deu origem ao Universo.
1963 - O norte-americano Maarten Schmidt faz descobertas sobre os quasares, os astros mais distantes e mais poderosos que existem no universo.
1964 - Os astrônomos Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson detectam a luz originária da explosão do Big Bang há 13 bilhões de anos.
1967 - O astrônomo inglês Anthony Hewish consegue captar sinais de rádio do primeiro pulsar, uma espécie de estrela que emite radiação no formato de pulsos regulares.
1971 - O pequisador canadense C.T. Bolt detecta a existência dos buracos negros que concentram a maior quantidade de matéria do Universo.
1975 - O físico inglês Stephen Hawking conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa.
1987 - O astrônomo canadense Ian Shelton consegue a primeira supernova próxima da Terra. As supernovas são explosões de grandes estrelas próximas a morte.
1992 - O telescópio orbital Cobe consegue fotografar, com grande precisão, o brilho do Big Bang.
1999 - Os astrônomos, após observações e imagens do telescópio Hubble, comprovam que o Universo está se expandindo há 13 bilhões de anos, ou seja, desde o momento do Big Bang.

Você sabia?

Dia 2 de dezembro comemora-se o Dia da Astronomia.


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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Grécia: uma civilização que marcou a história

Origens da civilização Grega

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.

Grécia Antiga

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.
Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Como conhecer o passado dos gregos?

A escavação de ruínas de antigas cidades gregas nos permite imaginar como aquele povo vivia. Ferramentas, armas, enfeites, utensílios domésticos e outros objetos encontrados pelos arqueólogos trazem informações sobre seu cotidiano, especialmente do período em que ainda não utilizavam a escrita.

O que a mitologia conta sobre os primeiros gregos?

Como outros povos, os gregos criaram mitos - explicações divinas e sobrenaturais para a origem do homem e do Universo. Com o passar do tempo, eles encontraram outras respostas para suas questões existenciais. Contudo não abandonaram a mitologia, que continuou a descrever e a explicar muitos sentimentos e comportamentos humanos.

A origem dos Helenos

Zeus, chefe dos deuses, andava aborrecido com a maldade dos homens. Por isso, resolveu inundar a Terra com um dilúvio. Somente Deucalião (o homem mais justo) e Pirra (a mulher mais virtuosa) escaparam da morte, numa arca. Ali ficaram durante nove dias e nove noites, até chegarem ao monte Parnaso, onde desembarcaram a salvo. Para saber que atitude tomar, o casal resolveu consultar um oráculo, que os aconselhou a "atirar para trás os ossos de sua mãe". A mãe era a Terra, e os ossos eram pedras.
As pedras jogadas por Deucalião transformaram-se em homens, e as jogadas por Pirra, em mulheres. Eles também tiveram um filho, Heleno, que é considerado o pai de todos os gregos. Por isso, os gregos chamam a si mesmos de helenos, e à Grécia de Hélade (Hellas, em seu idioma).
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

A vida nos Biomas

Ecossistema

Denomina-se ecossistema o conjunto das comunidades de uma área específica, levando em consideração os fatores ambientais que constitui um biótopo (local onde vive uma comunidade), como: tipo de solo, intensidade luminosa (temperatura), índice pluviométrico (quantidade de chuva), umidade, salinidade, acidez, turbidez, bem como todas as características próprias de uma localidade.

Os ambientes são diversos, sem limite espacial predeterminado, podendo ser um micro ou um macroecossistema, no entanto, sempre respeitando as relações entre as populações e o comportamento físico-químico do meio.

Isso significa dizer que tanto a população de artrópodes, anelídeos, moluscos e fungos, viventes sob uma folhagem caída no solo de uma floresta (a serrapilheira), submetidos às condições de temperatura e umidade de um micro-ambiente, constituem um microecossistema. Assim como todo o intercâmbio trófico entre as espécies dessa floresta: as bactérias, os fungos, os invertebrados e os vertebrados típicos desse ambiente, também formam um ecossistema, com escala espacial mais abrangente.

As comunidades da fauna marinha e lacustre, da mesma foram integram ecossistemas aquáticos, por exemplo: o conjunto de protozoários, algas, caramujos e peixes de um lago.

Biosfera

A Terra é um sistema complicado. A parte onde existe vida é chamada biosfera. Bios vem do grego "vida". A biosfera se estende um pouco acima e um pouco abaixo da superfície do planeta. O habitat é formado por áreas distintas, cada uma com seu clima, solo e comunidades de plantas e animais. Essas áreas são os ecossistemas. Cada qual consiste de um número de partes relacionada , de modo a manter o sistema inteiro funcionando. Embora distintos, os ecossistemas não são fechados. A luz do sol, a chuva, a água, os nutrientes convivem no mesmo solo, também compartilhado por sementes e animais que nele passam.

Biomas brasileiros

Definição

Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma vivem de forma adaptada as condições da natureza (vegetação, chuva, umidade, calor, etc) existentes. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).

Biomas Brasileiros

- Biomas Litorâneos – com um litoral muito extenso, o Brasil possui diversos tipos de biomas nestas áreas. Na região Norte destacam-se as matas de várzea e os mangues no litoral Amazônico. No Nordeste, há a presença de restingas, falésias e mangues. No Sudeste destacam-se a vegetação de mata Atlântica e também os mangues, embora em pouca quantidade. Já no sul do país, temos os costões rochosos e manguezais.

- Caatinga – presente na região do sertão nordestino (clima semi-árido), caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos. Há também a presença de ervas e cactos.

- Campos – presente em algumas áreas da região Norte (Amazonas, Pará e Roraima) e também no Rio Grande do Sul. A vegetação dos campos caracteriza-se pela presença de pequenos arbustos, gramíneas e herbáceas.

- Cerrado – este bioma é encontrado nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Com uma rica biodiversidade, caracteriza-se pela presença de gramíneas, arbustos e árvores retorcidas. As plantas possuem longas raízes para retirar água e nutrientes em profundidades maiores.

- Floresta Amazônica – é considerada a maior floresta tropical do mundo com uma rica biodiversidade. Está presente na região norte (Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá, Maranhão e Tocantins). É o habitat de milhares de espécies vegetais e animais. Caracteriza-se pela presença de árvores de grande porte, situadas bem próximas umas das outras (floresta fechada). Como o clima na região é quente e úmido, as árvores possuem folhas grandes e largas.

- Mata dos Pinhais – também conhecida como Mata de Araucárias, em função da grande presença da Araucária angustifolia neste bioma. Presente no sul do Brasil, caracteriza-se pela presença de pinheiros, em grande quantidade (floresta fechada). O clima característico é o subtropical.

- Mata Atlântica – neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.

- Mata de Cocais – presente, principalmente, na região norte dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí. Por se tratar de um bioma de transição, apresenta características da Floresta Amazônica, Cerrado e da Caatinga. Presença de palmeiras com folhas grandes e finas. As árvores mais comuns são: carnaúba, babaçu e buriti.

- Pantanal – este bioma está presente nos estados de Mato-Grosso e Mato-Grosso do Sul. Algumas regiões do pantanal sofrem alagamentos durante os períodos de chuvas. Presença de gramíneas, arbustos e palmeiras. Nas regiões que sofrem inundação, há presença de árvores de floresta tropical.

A Amazônia

Desmatamento da Floresta Amazônica

A Amazônia abriga 33% das florestas tropicais do planeta e cerca de 30% das espécies conhecidas de flora e fauna. Hoje, a área total vítima do desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano. Com esse processo, diversas espécies, muitas delas nem sequer identificadas pelo homem, desapareceram da Amazônia. Sobretudo a partir de 1988, desencadeou-se uma discussão internacional a respeito do papel da Amazônia no equilíbrio da biosfera e das conseqüências da devastação que, segundo os especialistas, pode inclusive alterar o clima da Terra.

Localização, tamanho e clima

A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.

A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.

Plantas típicas da Amazônia

Camu-camu

Arbusto de pequeno porte, podendo atingir até 3 m de altura, caule com casca lisa.

Folhas avermelhadas quando jovens e verdes posteriormente, lisas e brilhantes. Flores brancas, aromáticas, aglomeradas em grupos de 3 a 4. Fruto: Arredondado, de coloração avermelhada quando jovem e roxo- escura quando maduro. Polpa aquosa envolvendo a semente de coloração esverdeada. Frutifica de novembro a marco.

Cupuaçu

As sementes de cupuaçu, por seu alto teor de gordura, prestam-se à fabricação de chocolate e já foram utilizadas para esse fim, em lugar das sementes de cacau. Por esse emprego, o cupuaçu recebeu no passado nomes como cacau-do-peru e cacau-de-caracas.

Graviola

A graviola (Annona muricata L.) é fruto da família da Annonaceae, apresenta coloração esverdeada e apresenta falsos espinhos. Sua polpa branca de agradável sabor, é muito utilizada para o preparo de sucos, sorvetes, mousses, gelatinas e pudins.

Animais típicos da Amazônia

Bicho Preguiça: É um animal extremamente dócil. A preguiça deve o seu nome ao fato de se mover com grande lentidão.

Onça-pintada: Aparência esbelta, com pernas relativamente curtas e cabeça arredondada. Sua pelagem apresenta uma tonalidade amarela com manchas pretas em forma de roseta, com exceção da região ventral, que é branca. É o maior felino do continente americano e pode chegar até 135 kg . Alimenta-se de aves e mamíferos. A reprodução ocorre durante o ano inteiro, com gestação de 93 a 105 dias , nascendo 2 filhotes no máximo. Vivem em média, 20 anos.

O galo-da-serra é um pássaro do norte e noroeste da América do Sul. Vive sob as árvores altas, perto dos rios, e deixa este território somente na época da procriação, para encontrar seu par.

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os solos aparecem


Formação do solo

O solo nada mais é do que o resultado da ação conjunta de agentes externos (como chuva, vento, umidade etc.) sobre restos minerais, porém enriquecidos com matéria orgânica.
Sem a presença de matéria orgânica não há a formação de solo, tratando-se somente de minerais não consolidados.
O solo pode ser compreendido como conseqüência da ação do tempo, dos vegetais e animais, do clima e da rocha. Estes fatores são chamados de agentes formadores do solo. O tempo determina a maturidade do processo de formação do solo, dividindo os solos em jovens e maduros, dependendo da intensidade da atuação.
Você sabe que as plantas não saem de seus lugares para procurar alimentos.
Algumas substâncias que elas precisam são retiradas do solo.
Então, dizemos que o solo é local rico em substâncias que as plantas precisam para viver.
O solo também é formado pela decomposição das rochas que vulgarmente chamamos de pedras.

Intemperismo

O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra.

Intemperismo Químico – Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado.

Intemperismo Físico ou Mecânico – Envolve processos que conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.

Intemperismo Físico:

No Arpoador, devido ao fato da rocha estar, em sua maior parte exposta, o intemperismo físico exerce um papel importante.

a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais.

b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia, se cristaliza nas pequenas fraturas dos minerais, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador.

c) Atividades biológicas: Orifícios de ouriços do mar; Ação de desagregação e contenção das raízes; etc.

Intemperismo Químico: A ação das soluções aquosas sobre o feldspato e sobre a mica biotita, leva à produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro, o que o acontece muito raramente. A cor vermelha do solo se deve aos óxidos de Ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem estes elementos químicos em sua fórmula.

Decomposição do solo e fertilidade

Tipos de solo do Brasil

Solo corresponde à decomposição de rochas que ocorre por meio de ações ligadas à temperatura, como o calor, além de processos erosivos provenientes da ação dos ventos, chuva e seres vivos, tais como bactérias e fungos.

O Brasil se destaca como grande produtor agrícola, fato proveniente do extenso território e também da fertilidade do solo.

Em razão da dimensão territorial do Brasil é possível identificar diversos tipos de solo que são diferenciados segundo a tonalidade, composição e granulação.

No Brasil são encontrados quatro tipos de solo, são eles: terra roxa, massapé, salmorão e aluviais.
Terra roxa: corresponde a um tipo de solo de extrema fertilidade que detém uma tonalidade avermelhada, pode ser encontrado em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Esse é originado a partir da decomposição de rochas, nesse caso de basalto.

Massapé: é um solo encontrado principalmente no litoral nordestino constituído a partir da decomposição de rochas com características minerais de gnaisses de tonalidade escura, calcários e filitos.

Salmorão: esse tipo de solo é encontrado ao longo das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste brasileiro, é constituído pela fragmentação de rochas graníticas e gnaisses.

Aluviais: é um tipo de solo formado em decorrência da sedimentação em áreas de várzea ou vales, é possível de ser encontrado em diversos pontos do país.

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pragas agrícolas e controle biológico


Pragas agrícolas

Umas das pragas de lavoura mais conhecidas são os insetos -pragas. Alguns deles:

Os gafanhotos

A lagarta das mariposas

A lagarta da broca-da-cana-de-açúcar

A larva de besouro

O percevejo-da-soja

As lagartas de borboletas

A população desses insetos-praga é controlada pelos seus predadores naturais (pássaros, pequenos mamíferos e até outros insetos). Mas, com a destruição das florestas e campos naturais para a lavoura, esses pedadores desaparecem, e os insetos-pragas podem se instalar a plantação e se alimentarem à vontade. Com muito alimento disponível, a tendêndia é a população desses insetos-pragas aumentar, causando, algumas vezes, a destruição completa da lavoura.

Pesticidas

Os agricultores costumam pulverizar a plantação com pesticidas, que são substâncias (geralmente venenos) que combatem pragas. Na maioria das vezes, os pesticidas são bem eficazes e livram a lavoura das pragas. No entanto, alguns incovenientes:

por serem venenos, os pesticidas podem chegar à mesa dos consumidores nas cascas de frutas e folhas de verduras, por exemplo, e, aos poucos, ir contaminando quem os consomem, gerando problemas de saúde;

os agricultores que lidam diretamente com os pesticidas estão sujeitos à contaminação direta (pela respiração ou pelo contato com a pele), caso não observem as normas de segurança para aplicação do produto;

os custos da aplicação dos pesticidas são altos e encarecem o valor do produto final.

Transgênicos

Há outras alternativas ao uso dos pesticidas.Uma delas é o cultivo das chamadas plantas transgênicas.Trata-se de plantas que foram alteradas pelo ser humano para produzir, por exemplo, substâncias que funcionam como pesticidas para as pragas que as ingerem.

O uso de plantas trangênicas, como a soja, o milho ou o algodão, é ainda muito debatido no Brasil e no mundo, já existindo inclusive algumas leis a respeito em vigor.O fato é que o cultivo dessas plantas é polêmico.

Controle biológico(vantagens)

O controle biológico é uma estratégia importante para agricultores e consumidores.
1 - Bom para os consumidores, que podem consumir produtos sem substâncias tóxicas;
2- Bom para os agricultores, que gastam menos com a aplicação de venenos;
3- Bom para a natureza, que sofre menos com a contaminação.

Perigo do controle biológico
Mas há riscos em se fazer o controle biológico. Se não houver um estudo muito cuidadoso, a espécie introduzida para controlar uma praga pode, ela própria, tornar-se uma praga.

Manejo e controle das pragas

Muitas vezes apenas o controle biológico não consegue diminuir o crescimento das pragas agrícolas, e o tratamento químico excessivo pode gerar pragas resistentes, além de poluição do ambiente e comprometimento da saúde dos trabalhadores rurais e dos consumidores.

Hoje, há um concenso entre os pesquisadores de que, em certos casos, o uso mínimo de agrotóxicos, associado ao controle biológico, é a alternativa mais recomendável. Esse controle associado chama-se manejo integrado de pragas.

Fonte: Caderno Anglo