terça-feira, 27 de abril de 2010

"Uma selva de pedra? Bem mais que isso..."


Poluição


A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.
Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.
O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.


A história das cidades


A história das cidades, em geral, remete a períodos longínquos da Antiguidade, sendo que as primeiras cidades teriam surgido entre quinze a cinco mil anos atrás, dependendo das diversas interpretações sobre o que delimita exatamente um antigo assentamento permanente e uma cidade. As primeiras verdadeiras cidades são por vezes consideradas grandes assentamentos permanentes nos quais os seus habitantes não são mais simplesmente fazendeiros da área que cerca o assentamento, mas passaram a trabalhar em ocupações mais especializadas na cidade, onde o comércio, o estoque da produção agrícola e o poder foram centralizados. Sociedades que vivem em cidades são frequentemente chamadas de civilizações. O ramo da história direcionada ao estudo da natureza histórica das cidades e do processo de urbanização é a história urbana.

E assim, com o passar do tempo as pessoas foram inventando novas coisas, mais resistentes e modernos. A tecnologia evoluiu e vai continar evoluindo até o fim da humanidade.


terça-feira, 20 de abril de 2010

O relevo terretre


Relevo

O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.



Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.



Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;
Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.
Fatores internos: as pressões do magma
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas.


Tais fenômenos ocorrem com maior intensidade nas zonas de contato das placas tectônicas, que formam a crosta terrestre. Essa placas que compõem a litosfera, são encontradas tanto nos continentes quanto sobre o mar. E a partir de rachaduras abertas na crosta terrestre pela força sua pressão que o magma se movimenta realiza seu trabalho de construção e destruição, ou seja, pratica a sua ação dinâmica.



As áreas de construção são representadas principalmente pelas chamadas dorsais meso-oceânicas, grandes cadeias de montanhas submersas formadas por vazamento de depósitos de magma. Ao atravessar a crosta e entrar em contato com a água, o magma se consolida, formando aquelas que constituem as mais recentes rochas magmáticas da crosta. O maior exemplo é a zona da dorsal atlântica (número 1 no mapa), através da qual continuam surgindo novas rochas no solo oceânico.



Em geral, as chamadas montanhas recentes apresentam intensa atividade sísmica e vulcanismos, justamente porque estão no limite de destruição das placas tectônicas.
A cordilheira do Himalaia é uma formação moderna, ainda em processo de soerguimento (número 3 no mapa). No entanto, podemos observar, pelo esquema, que sua origem está associada à colisão de duas placas continentais, e não ao choque entre uma placa continental e outra oceânica, como ao caso da cordilheira dos Andes.



Tanto nas zonas de construção como nas zonas de destruição, além da ocorrência de terremotos e vulcanismos é comum o aparecimento de dobras ou fraturas.
As dobras ocorrem em rochas frágeis e mais ou menos plásticas, enquanto as fraturas se formam em rochas mais resistentes ou rijas. Se os blocos fraturados não se deslocarem uns em relação aos outros, dizemos que se formam juntas. Quando, ao contrário, os blocos se afastam uns dos outros, terão ocorrido falhas.


As rochas sedimentares, por exemplo, formadas por sedimentos originários de outras rochas, geralmente dispostos em camadas, são menos resistentes à erosão que as rochas magmáticas, originárias da solidificação do magma, e as metamórficas, que são rochas transformadas por variações de pressão e temperatura.



As formas de relevo
Dependendo da atuação de agentes internos e externos, o relevo pode apresentar diversas formas. As principais são: montanhas, planaltos, planícies e depressões.



Montanhas são aquelas regiões em que ainda hoje os processos internos superam os externos, ou seja, o soerguimento é mais forte que a erosão. Os Andes, as Rochosas, os Alpes, o Himalaia ainda apresentam falhamentos, terremotos e vulcanismos, demonstrando a forte atuação dos agentes internos. É comum, no entanto, considerar montanhas aquelas áreas que, mesmo antigas, apresentam altitudes superiores a 300 metros.



Planaltos são superfícies elevadas, com ondulações suaves, delimitadas por escarpas que constituem declives e nos quais os processos de destruição superam os de construção. Entre os fatores externos, predominam os agentes de desgaste, e não os de sedimentação. Os planaltos típicos são de estrutura sedimentar, mas podem ser formados pelo soerguimento de blocos magmáticos.


Planícies são superfícies que apresentaram pequenos movimentos na crosta, sendo quase completamente aplainadas. São delimitadas por aclives, e os processos de deposição superam os de desgaste. Podem ser classificadas em planícies costeiras, quando o agente de sedimentação é o mar; fluviais, quando um rio é responsável por sua formação: e planícies de origem lacustre, ou seja, formadas pela ação de um lago.


Pontos cardeais


Os pontos cardeais são quatro* Norte, inicial N,* Sul, inicial S,* Este ou Leste, inicial E ou L, e* Oeste, inicial O.A Marinha de Portugal e do Brasil usa a forma leste para evitar confusão com este, mas em geral é mais usual a inicial E, até por coerência com as iniciais dos pontos colaterais.Temos também quatro pontos colaterais:* Nordeste - NE,* Sudeste - SE,* Noroeste - NO e* Sudoeste - SO.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sherlock Holmes


Sherlock Holmes


Sherlock Holmes é uma personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor britânico Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX que aparece pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em Novembro de 1887. Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva.



O que Holmes tem em comum com arqueólogos e historiadores?



Holmes investiga pistas e os arqueólogos e historiadores investigam o passado da humanidade.




Prosprecção


A necessidade de conhecer sítios arqueológicos de uma região , implica a obrigatoriedade de obter um vasto número de dados .
O trabalho de prospecção neste tipo de casos é vantajoso e barato ao mesmo tempo que dá uma ideia mais precisa e aumenta as informações das fontes escritas e das escavações .
As técnicas , métodos e objectivos da prospecção nos últimos anos evoluiram e não se limitam hoje , à descoberta das redes viárias (objectivo prioritário dos anos 50 e 60 ).
Por estas e outras razões a prospecção alargou o seu estudo a outras áreas e tornou-se "recentemente" mais independente da escavação .
Não é nossa intenção descrever aqui , exaustivamente e minunciosamente estas novas áreas de estudo , mas sim salientar a importância da fidelidade de prospecção , bem como o aumento da importância do conceito de "sítio" .




Métodos de datação


A datação é a determinação da idade de um objeto, fenômeno natural ou uma série de eventos. Existem dois tipos básicos de metodologia de datação, relativa e absoluta. Na datação relativa, a ordem temporal de uma seqüência de eventos é determinada, permitindo ao investigador presumir se um determinado objeto ou evento é mais velho ou mais jovem, ou se tenha ocorrido antes ou depois que um outro objeto ou evento. Já na datação absoluta ou cronométrica, o investigador estabelece a idade de um objeto ou evento em anos. Muitos dos trabalhos com essa ferramenta de pesquisa utilizam registros fósseis em seus estudos. Esses fósseis são provas diretas da existência de um organismo de mais de 10.000 anos atrás. Fósseis documentam mudanças evolutivas e permitem a datação geológica. São originalmente estruturas, como ossos, conchas, ou madeira (freqüentemente alterados através de mineralização ou conservados como moldes e contramoldes), ou impressões, como pegadas e trilhas. As folhas são muitas vezes preservadas como um filme de carbono delineando a borda de sua forma. Ocasionalmente organismos (como mamutes) são totalmente preservados em solo congelado, turfeiras e lagos de piche, ou presos em resinas endurecidas (como insetos no âmbar). Excrementos fossilizados (coprólitos) frequentemente contêm partes rígidas não digeridas e reconhecíveis. Sabe-se que essas conchas de gastrópodes são normalmente preservadas em sedimentos quaternários, mas muitas vezes são evitadas para datação radiocarbônica porque alguns táxons incorporam, com deficiência, carbono 14 durante o período de formação. Recentemente, Brennan e Quade (1997) (Apud, Pigati et al. 2004) descobriram que alguns pequenos táxons (Vallonia, Pupilla, e Succineidae) aparentam ter um rendimento viável de C14 para datar idades do Pleistoceno tardio (Pigati et al. 2004) Durante as últimas décadas desenvolveu-se uma polêmica relativa à confiabilidade das datações pelo método de C14, tornando-se ainda mais conhecida devido a divulgação da mídia em relação a exposições de caráter religioso, entre outros (Vialou, 2005). O impacto humano nos ecossistemas marinhos parece indiscutível, sobretudo no último século. Várias atividades antrópicas têm uma forte influência tanto sobre a costa e o mar raso, conforme demonstrado pelos recentes relatórios (GESAMP, 1990, Apud, Negri, 2009). Diante desse fato, a utilização de registros fósseis na biogeografia histórica releva-se ainda mais para estudos paleoambientais com o objetivo de gerar informações (ambientais e climáticas) sobre o planeta a milhões de anos atrás (Aharon and Chappell, 1983; Patterson et al., 1993; Boehm et al., 2000; Cole et al., 2000; Guilderson et al., 2001; Wurster and Patterson, 2001; Gasse, 2002; Brand et al., 2003).




Análise


Os arqueólogos depois que acham os vestígios materiais, levam esses objetos para um centro de análise e fazem o chamado carbono 14, para saber quantos anos tem. Quando eles estão em pesquisa de campo, os materiais achados são desenhados em um caderno, tirados algumas fotos ou enviadas as imagens em um computador.